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UNIFAP: maré-alta … maré-baixa…

17 jul

No fim do segundo semestre de 2012, foi inaugurado o prédio dos cursos de Letras e Artes da UNIFAP. Atualmente, o prédio é o espaço de realização das atividades de ensino, pesquisa e extensão dos cursos de Jornalismo, Artes, Letras/inglês, Letras/francês e dos recém-implantados cursos de Teatro e Letras/Libras; nos meses de julho e janeiro/fevereiro também são realizadas as aulas do PARFOR.

 

Há cerca de um ano, a Coordenação do Curso de Artes se instalou no novo prédio e, na metade desse período, já tem sua sala alagada na estação chuvosa que em geral se inicia em novembro. A água das fortes chuvas invade pelas frestas das portas a sala da Coordenação de Artes, localizada próximo à entrada do prédio. Desde então, ofícios informando o problema e solicitando sua resolução foram entregues à administração da UNIFAP, que nunca respondeu formalmente; nem mesmo uma equipe de manutenção foi enviada à Coordenação para avaliação do problema e tomada de providência. De acordo com informe da Coordenação de Artes, o único ofício respondido – documento que solicitou a fixação de um toldo na frente do prédio a fim de minimizar o problema no tempo das águas – recebeu resposta negativa, com base em um esclarecimento da Prefeitura do Campus, que avaliou que qualquer tipo de toldo interferiria na estética do prédio. Na noite da quarta feira última, 09/07, um temporal caiu em Macapá, alagou pontos do centro da cidade e a sala da Coordenação de Artes, que divulgou o fato à imprensa local e nacional. Após cada alagamento a labuta tem sido a mesma: funcionários da limpeza enxugam a sala para que imediatamente as atividades funcionais sejam retomadas em respeito a alunos e professores que necessitam dos serviços aí prestados. Os fios dos equipamentos eletrônicos têm que ser retirados da água… Enfim não é possível evitar a deterioração de divisórias, móveis e documentos. É lamentável repetir o que foi publicado no site G1: “por telefone, a prefeitura do campus Marco Zero informou que um projeto arquitetônico para a reforma e adaptação do prédio está sendo feito, e que após esse passo haverá contratação de uma empresa para execução dos serviços necessários. Não houve definição de prazos” (http://g1.globo.com/ap/amapa/noticia/2014/07/professores-e-alunos-da-unifap-registram-salas-alagadas-pela-chuva.html).

 

No interior do prédio, ainda não há um elevador de acessibilidade para cadeirantes e problemas estruturais como fissuras nas paredes não tardaram a aparecer. O entorno do prédio necessita de melhorias relativas àsinalização viária, ao piso tátil para deficientes visuais e à acessibilidade correta na passarela, cuja rampa é bastante íngreme para a locomoção de cadeirantes, já tendo provocado a queda de um deles, como presenciado certa vez por um professor.

 

Em apoio ao Curso de Artes e em defesa de sua própria causa, na manhã de terça-feira, 15/07, alunos dessa que é a primeira turma do Curso de Teatro da UNIFAP pediram socorro: bem-humorados e com disposição para reivindicar, fantasiaram-se de médicos e enfermeiros e se manifestaram pelos corredores do prédio, gritando palavras de ordem como “Au-au-au nosso bloco é um hospital”. Em cada porta das salas de aula, os alunos fixaram plaquinhas contendo palavras como “Enfermaria”, “CTI”, “Sala de Curativos”, “Sala de Nutrição” etc. Ao fim da manifestação, foi declarado: “A CTA da UNIFAP foi instalada”. CTA designando “Centro de Tratamento para Acomodados”. A manifestação antecipou a reunião entre os alunos do Curso de Teatro e a Reitoria, marcada para a tarde do mesmo dia (15/07). Os alunos de Teatro da UNIFAP reivindicam bloco e salas de aula para o Curso, assim como SEGURANÇA no Campus. Não nos esqueçamos da denúncia recente, feita por uma docente que teve seu notebook furtado de uma sala trancada do prédio de pesquisas. A perícia confirmou a entrada do ladrão pela janela.

Os problemas não se restringem aos espaços já mencionados. No almoxarifado da instituição, há equipamentos da área da Saúde em desuso e em condições de armazenamento que podem ser vistas na foto em anexo. Nas vias internas do Campus Marco Zero da UNIFAP, os veículos têm dificuldade de transitar devido aos buracos nas vias. A falta de segurança é crescente dada à extensão do Campus, associada à pouca iluminação e à abundancia de mato na instituição, que padece de capina. Docentes que trabalham há mais de dez anos na UNIFAP declaram nunca terem visto a Universidade tão abandonada. Socoooorro!

 

O SINDUFAP ecoa a denúncia dos docentes e discentes e solicita publicamente que a administração da UNIFAP não poupe meios para a resolução dos problemas graves que atingem a Coordenação do Curso de Artes, o Curso de Teatro, o Curso de …, e para resumir, toda a comunidade acadêmica da UNIFAP.

 

A diretoria do SINDUFAP

 
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Publicado por em 17/07/2014 em Uncategorized

 

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